Corre mais rápido!

Aqui partilhamos todas as nossas provas e treinos e muitas outras coisas sobre o mundo da corrida...

13/07/2017

"Patite" = ite na pata

"Ah flhadamãe que tens uma grande patite" (médequade famile, 2002)

Não vinha aqui discorrer sobre lesões dos tendões desde a fasceite plantar em 2014. Estamos em 2017 e tendo assumido o compromisso com a minha própria pessoa que iria recomeçar a escrever parvoeiras com mais regularidade, na esperança que isto me leve a correr mais "escreves, logo corres (Kipchoge, 2016), eis-me aqui, de pena no punho, a iniciar mais uma crónica. Com a particularidade do punho que a escreve estar lesionado.

Com uma tendinite.

Pós-traumática.

Após ter dado com o pulso no tampo de pedra do móvel da cozinha há três semanas.

Porque devo estar em fase de crescimento, só pode.

E vai dai não devo ter noção dos meus novos limites corporais.

Ou isso ou preciso de férias.

Seja como for, estando há uma semana a olhar para isto com mais atenção, comecei a fazer alongamentos e o facto é que há melhorias. Mas, sendo a minha primeira patite, achei por bem ir ao médico, por forma a saber se os alongamentos são os correctos, para diagnosticar a lesão e ver se este tempo de recuperação é normal e se posso continuar a correr tocar guitarra.

Saído da consulta, tenho ordens para continuar os alongamentos e meter gelo ao fim do dia se se justificar e com bom prognóstico. Como isto parece estar a correr pelo melhor, vou aqui e ali correndo tocando alguns acordes, não mais que durante meia hora a um ritmo de cinco minutos por música 6min/km.



E o que é que este problema digital tem a ver com a corrida? Quase nada, mas por forma a evitar encontros imediatos do pulso com objectos durante os treinos, vou reactivar o tenista que há em mim e correr com uma daquelas bandas para o pulso, o que, dado o calor que se faz, pode dar jeito para me assoar limpar o suor da testa.

07/07/2017

De volta à casa de partida

Há mais de dois meses sem escrever, era expectável que vos brindasse com um par de crónicas de provas (Corrida de Santo António e Corrida do Sporting), mas... não.

Este último mês tem sido profícuo em cansaço, alergias e afins. Tudo factores que arrumam com um corredor. Assim, em vez de mais duas provas feitas, tenho pouco mais de 20km corridos em Junho e um regresso à passada penosa de 06:20 nos poucos treinos feitos. Para isso muito contribuíram quase 15 dias a antibiótico e anti-histaminico, o que me deixou com a sensação que a realidade se estava a desenrolar bastante mais rápido ao meu redor.

Com tudo isso, apenas voltei aos treinos na semana passada, por sinal em dia da Corrida do Sporting.O resumo do treino foi mais ou menos este:

km 1: "Ainda bem que não foste à prova. Estás mais perro que um Seat Ibiza de 1990 abandonado"
km 2: "Não era mal pensado fazer só 3km hoje..."
km 3: "Menos de 5km não é treino minha lontra! Só faltam 2!"
Km 4: "Até dava  para ir à prova, estou a desemperrar... weeeeeeeeee"
km 5: "Como é que eu era capaz de fazer 10km hoje?"

Com esta perturbação ciclotímica num treino de cinco quilómetros, fazer 10 km, em prova, neste carrossel emocional, havia de ser bonito...

Estando numa época morta de provas, só vislumbro a participação, em finais de Outubro, na Corrida do Aeroporto. Assim sendo, o foco dos treinos vai para a #operaçãomankini2017 com vista a poder entrar numa praia sem ter crianças a dizer "olha pai, uma baleia branca a andar!" e tentar, paulatinamente, aumentar a distância para voltar à rotina dos treinos semi-longos de 12.15km ao fim de semana.

Não, não sou eu. Esta foto é meramente um auxilio visual para quem tenha ficado parado
no último parágrafo a perguntar "que porra é um mankini?"